Tolo aquele que se crê dono de suas palavras, mestre de sua língua. Pois, não resta nada ao homem senão ser falado pela língua, e assim vir a ser.
Tolo também aquele que acha poder se expressar pelas palavras. Um ode à língua não pode se dar no campo ilusório do significado, mas apenas na concretude do significante: poesia fonética e acordes sintáticos numa profusão léxica.