No decorrer de noites tão nubladas
E dias infindáveis e sombrios
Permanece cinzenta a orbe apagada
Por um fino chuvisco triste e frio
Nem mesmo a primavera anunciada
Pôde por fim trazer ao céu o estio
Deixando as tenebrosas alvoradas
E os ocasos ainda mais vazios
Enfim, cessa o domínio de vil nuvem
Enfim, escorre no ar réstia estelar
Que enche de fulgurante brilho o olhar
Banquete luminoso aos olhos servem
E põem a esfera célica a brilhar
Trilhando o céu estrelas e luar
Qual o limite entre ser e "não ser humano"?
Há 2 semanas
4 comentários:
Espero que as nuvens deixem cintilar as estrelas para teu olhar iluminar!
Oh meu amor, que egoísmo o meu quer-te feliz só para deleite meu...
Apaixonante são as diferentes anunciações da natureza, as boas para valorizarem a vida e as más para valorizarem as boas.
Soneto, muitas sílabas fiéis quantitativamente em cada verso
Muito bom o blog Erikson.
Os poemas são, no mínimo, intrigantes, eheh
abraço
PS: sou o amigo do Patrick, o Ben-Hur
Agradeço o comentário - e vou tomar o intrigante como elogio, hehehhe.
Abraços!
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